Como e quando fazer resumo para concursos

           Olá, é bem provável que você já tenha perdido um pouco dos cabelos com a imensa quantidade de conteúdo a ser estudada para seu concurso e nem sabia por onde começar. Pior ainda quando bate aquela sensação de “não consigo fazer resumos, sempre ficam enormes. Além disso, nem sempre consigo resumir o que é importante para a banca do meu concurso”; ou seja, “aquilo que resumo não está nas questões da banca”. Outra coisa, às vezes você pode ter pensado: “não sou nada criativo para resumir matéria”. Pois bem, há problema aí. O motivo pelo qual fazemos resumos não é o de apenas condensar pontos que não conseguimos memorizar da matéria estudada, é mais que isso: ganhar tempo nas revisões e facilitar memorização. Então quer dizer que eu preciso resumir tudo? Claro que não! Note que não planejar os estudos ou não saber como fazer isso não é a única coisa que irá te reprovar! Não sabe como planejar os estudos? VEJA AQUI COMO FAZER!

 

 

Você tem que fazer resumos daqueles tópicos e pontos da matéria que lhe trazem grandes dificuldades de serem colocadas no cérebro.

 

Um exemplo disso são os casos de impedimento e suspeição dos Juízes, MP e servidores lá do CPC. Ora, se memorizar é indispensável e você está encontrando dificuldades nisso, então um resumo desse ponto específico ajuda e muito!

 

# Meus resumos ficam muito grandes

 

 

            Aqui, o erro mais comum de quem estuda para concursos é ir lendo a matéria e, simultaneamente, “resumindo” ou colorindo tudo com canetas marca texto (melhor: pintando as páginas do livro, curso PDF…), destacando tudo o que pode, exceto o que é realmente importante.

 

Ora, se você não estudou aquele conteúdo antes, não fez a revisão das 24h e dos 7 dias, é bem provável que tudo ou quase tudo que está ali é IMPORTANTE “PARA VOCÊ”.

 

Mas é importante para a banca do concurso? Percebeu o problema? Então como resolvo esse dilema? Simples! Leia e grife a lápis, resolva questões em seguida, faça a revisão das 24h e dos 7 dias. Da próxima vez que você for revisar aquele conteúdo, se ainda persistirem dificuldades, faça um resumo escrito. Veja: leitura e grifo a lápis (isso evita que seu material fique todo amarelo de grifos e posteriormente as revisões futuras lhe abram o olho para muita coisa grifada que agora não são mais IMPORTANTES PARA VOCÊ), afinal quem muito destaca nada destaca de importante), resolução de questões (além de testar seu conhecimento, as questões te darão um Raio X daquilo que é mais cobrado), revisão das 24h (fixação do que estudou no dia anterior – não pule esta revisão de forma alguma ou terá um retrabalho do que já fez antes), revisão dos 7 dias (fixação dos pontos-chave destacados a lápis). Se estiver com dificuldades ainda, é hora de resumir! Então pelamordeDeus” não há necessidade de resumir tudo, não há tempo para isso, salvo se o conteúdo for muito pequeno! Note que para a maioria esmagadora do conteúdo, os grifos, marcações e anotações no próprio PDF, livro… mais revisões constantes e resolução de questões, … muitas questões resolvem o dilema da memorização, dispensando perda de tempo com resumos! Logo, quando devo fazer um resumo? O ideal é só fazê-lo quando realmente você não conseguir memorizar aquele ponto da matéria, mesmo após ter realizado os procedimentos acima! Não dará tempo de resumir tudo, não se engane!!

 

 

# Resumi o que não cai na prova e deixei o que cai de fora

 

 

           Quer dizer, nem sempre consigo resumir o que é importante para a banca do meu concurso”; ou seja, “aquilo que resumo não está nas questões que eu resolvo”. Pois é, por isso devemos marcar a lápis, resolver questões de concursos (elas materializam aquilo que é importante e objeto de provas).

 

Quando você marca a lápis, ao revisar, irá notar que muitas coisas marcadas anteriormente não são importantes e as marcações a lápis irão diminuindo à medida que você revisar mais vezes até permanecer os pontos-chave (estes você pode grifar com caneta marca texto).

 

Para fazer um resumo interessante que funciona, eis algumas dicas que aplico aos meus: utilize termos chaves; ligue os termos por setas, chaves, colchetes…; faça os resumos em uma sequência lógica; as exceções, os salvos, os “tudo”, “todo”, os “não”, “ainda que”… para termos como estes utilize a caneta vermelha: é um sinal de alerta e a banca adora fazer pegadinhas com eles; utilize mais de uma cor nos seus resumos, mas padronize-as de forma que você saiba o que cada uma delas significa; não saia por aí resumindo tudo com suas palavras (caso de leis e súmulas, por exemplo, resumir com suas palavras pode ser um problema, nesses casos o ideal é manter o resumo com os próprios termos da lei ou súmula!

         É importante dizer que o grifo/marcação à lápis é um recurso cujo objetivo é filtrar seu material; ou seja, enxugá-lo! Outro detalhe importante é que no caso dos pontos complexos os grifos não resolvem, aqui você fará o resumo (pode ser ficha, quadro comparativo, flash cards, mapa mental, esquema…). Dito isso, voltemos à questão do controle dos resumos, isto é, como resumir o que realmente é importante para a prova e não para mim (você). Uma vez que você tenha efetuado os grifos (a lápis eu suponho), resolvido questões e revisado, você irá notar – durante a resolução das questões  de provas– os pontos mais cobrados no concurso! Veja, é exatamente pelo conteúdo explorado nas questões que você saberá se seu resumo é eficiente ou não! Se você errou uma questão, o que você deve fazer? Descobrir o motivo pelo qual não a acertou! E se o erro se deu porque você não grifou ou deixou de resumir aquele ponto cobrado na questão, volte e marque esse ponto no material e/ou faça um resumo dele! Pronto, está feito o controle de eficiência de seu resumo! Só isso? Sim, só isso!

 

Resolveu mais questões, se aquele ponto exigido em alguma questão não estiver no material, complemente-o, faça anotações no seu material, resuma esse ponto.

 

Desse modo, você irá anotar o que é importante, o que cai nas provas.

 

# Não sou nada criativo para fazer resumos

 

 

          Vou ser direto neste ponto. Leonardo Da Vinci não prestou concursos. Seus resumos não precisam ser uma obra de arte. Você não precisará pintar a capela sistina para ser aprovado. O que quero dizer é que você não precisa ser um desenhista profissional para ilustrar seus resumos com gravuras de “cair o queixo”. Só precisam ter os traços que te permita lembrar-se do conteúdo com facilidade. Meus desenhos, nos resumos para o concurso de Procurador da República, mais parecem os primeiros rabiscos de uma criança de 2 anos de idade. E funcionam muito bem! Não importa se você ou qualquer outra pessoa não entender nada do que está desenhado nos meus resumos. Eles são meus, são para entendimento e memorização da matéria por mim e não para seu cérebro. Se você notou, os resumos têm de ser pessoais – são a sua digital, o seu entendimento da matéria -, logo os meus não te servem e vice x versa! Faça os seus resumos com sua criatividade e “jeito” que melhor lhe facilitem o entendimento e memorização do conteúdo! Outra dica interessante: eu costumo usar a caneta vermelha para as exceções e também abrevio tudo o que posso. Uso muito o método das fichas (o Alex Viégas foi o criador desse método), corto uma folha de sulfite A4 ao meio, enumero-as e faço meus resumos nelas! Levo-as a todos os lugares e tendo um tempinho: dou um passo a mais rumo à Procuradoria da República com as revisões constantes!

 

 

# Estude ativamente

 

 

           Estudo ativo para concursos! ARTIGO PROFUNDO DETALHANDO ISSO AQUI! Colega, estudo ativo é aquele que você faz com folha e caneta. Ou seja, você tem que estar escrevendo algo, rabiscando uma folha de papel à medida que estuda. Está grifando, destacando algo? Ótimo, escreva os pontos-chave desses grifos à mão em folha de papel. De alguma forma, o cérebro entende que isso é importante e fixa mais. E aquela questão de fazer mapa mental e resumos no computador? Para mim isso é desculpa de quem quer se enganar e não memorizar algo de verdade. O conteúdo tem que ir para a sua memória e não para a HD do seu notebook. O professor Pier dizia que não existe estudo sem que você produza algo ao mesmo tempo que lê ou grifa.

 

A caneta tem que estar trabalhando no papel. Suas mãos têm que estar em ação, caso contrário estará jogando tempo e energia no lixo e mais: enganando-se!

 

Conclusão: fazer resumo no computador está fora de questão, desde que você queira realmente memorizar o que está estudando de forma mais rápida e eficiente!

 

Gostou? Opine, compartilhe, sempre pode ajudar mais alguém.

 

Seu maior concorrente é você mesmo e ninguém mais!

 

Bons e produtivos estudos!

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