Estudando para concursos por questões anteriores: A arte de marcar X!

         Olá, estudantes, como vão os estudos? Este artigo trata especificamente da resolução de questões de concursos e do aprendizado que você pode adquirir com as mesmas. Inicialmente, é preciso deixar claro que resolver provas anteriores não é apenas uma atividade de resolver questões simplesmente.

 É muito mais que isso.
Se você acredita que se trata apenas de marcar X, está enganado! Saia dos 90%, no mínimo, que pensam dessa forma. 
Dentre outras coisas, você vai:
Identificar os principais pontos que a banca cobra (não é todo o edital), forma que a banca cobra e a profundidade exigida!
          Ou seja, você vai entender o que, como e a forma de cobrança do conteúdo do certame respectivo. Onde posso encontrar essas questões? Há diversos sites com elas, por exemplo: PCI, Questões de concursos, JusTuctor, Tec Concursos, questões de concursos, site da própria banca (em alguns casos), os diversos simulados que você encontra disponíveis em muitos sites de concursos etc. Quanto a livros, há os “Revisaços”, os “4001 questões” etc. Seja como for, resolver questões diariamente é parte essencial dos estudos, inicialmente, para fixar mais o conteúdo, verificar o nível de aprendizado e, a partir disso, estudar a banca da forma acima dita.
         Uma coisa interessante é exercitar-se com as questões no formato prova de sua banca. Explico: quando você recebe o caderno de provas (no concurso para valer) estão ali as características da banca no que se refere à distribuição de questões, diagramação, ordem das questões, tipo de fonte e formato de letra etc. Pois bem, quando você resolve muitas provas anteriores da sua banca, essas características ficam
impregnadas no seu cérebro de forma que você não terá quaisquer distrações na prova para valer quanto a esses detalhes, e eles fazem a diferença. É como você treinar sempre na mesma piscina e posteriormente competir nela. Aquilo para a ser parte de você de forma que será apenas mais uma resolução de prova anterior, aquilo já é um hábito.  Isso quer dizer que não devo me exercitar a não ser baixando as provas anteriores da banca? Claro que não, apenas entendo ser muito interessante baixar e resolver as provas anteriores pelos cadernos da banca, mas você pode e deve resolver questões que não estejam no formato caderno de provas da sua banca, apenas incremente ambas. Aliás essa é uma ótima forma de simular a prova para valer (resolvendo o caderno de questões da sua banca no mesmo tempo de prova). No PCI concursos, por exemplo, você pode efetuar o download de muitas provas. O que eu sempre fiz foi resolver muitas questões de provas anteriores, formular outras no estilo da minha banca (algumas estão aqui no blog), porém, além de utilizar as fontes anteriores já ditas, também sempre resolvi provas anteriores mantendo as condições da banca, ou seja, download, impressão do caderno de provas e resolução. Assim, ao fazer a prova para valer, eu não encontrava quaisquer surpresas, aquilo era apenas mais um caderno de questões da banca a ser resolvido, conforme já havia feito muitas vezes.
Mantenha seu caderno de provas impecável, sem rasuras!
          Isso porque você irá resolver a prova mais de uma vez (nem sempre toda), pois há questões que você irá errar (ela tinha uma pegadinha, você não dominava o conteúdo, estava distraído…) e claro, precisará resolver novamente. Se você rasurar as respostas, assinalando na própria questão, adivinhe o que irá acontecer quando você for resolvê-la novamente? Seu cérebro será direcionado para a resposta já assinalada. Resultado: você não irá raciocinar porque cada alternativa está certa ou errada (algo que você terá de fazer na prova)! A partir disso, manter um caderno ou planilha identificando cada prova e o número das questões erradas, pegadinhas, questões que “chutou” (aliás estas devem ser computadas como erradas, “chute” não é acerto, é sorte), percentual de acertos, o que mais errou…é fundamental. É por isso que também resolvemos provas anteriores. A maioria não age assim, o resultado é que o cara fica estacionado em determinado percentual de acertos, aliás há um artigo aqui sobre essa temática.
Se você passar a fazer isso, terá um Raio X completo da sua banca. 
Agora você já sabe porque aquele professor estufa o peito para dizer: “isso vai cair, pode anotar ai”.
         Logo, incremente resolução de questões de outras fontes com a resolução no formato exigido pela banca também. Estou sendo repetitivo aqui, mas é importante. Detalhe: ao resolver cada prova, explique mentalmente e fundamente “o porque” de cada alternativa estar certa ou errada, essencial para fixação o conteúdo, saia do automático (isto não é um comercial de industrializados).
           Finalmente, resolver questões não é apenas uma atividade unicamente objetivando auferir seu nível de conhecimento daquele ponto estudado, mas também
dominar o como a banca elabora a questão daquele ponto específico, pensa e a exige!
 Isso só conseguimos resolvendo questões da banca em questão.
Não é, portanto, apenas uma questão de marcar X, é uma arte! 
          Note que estudar por questões não é saltar o estudo de leis, teoria, doutrina, jurisprudência, súmulas… (isso seria inverter a ordem das coisas). Estudar por questões é retirar delas toda a riqueza de detalhes anteriormente citada, algo que a maioria absoluta nem passa perto de fazer! Exatamente por minúcias como essas, os concursandos utilizam os mesmos materiais, têm aulas com os mesmos professores…e o resultado é discrepante entre um e outro!
O diferencial não está no material de estudos unicamente. 
        Se dois candidatos concorrem a determinada vaga utilizando o mesmo material de estudo…tendo praticamente o mesmo nível de conhecimento inicial, dificuldade de aprendizagem…
quem irá se sobressair será exatamente aquele que se utilizar estrategicamente dos detalhes!

 

Bons estudos!
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